segunda-feira, 21 de maio de 2012

#Together – a mídia social e os clubes



Ferramentas interativas estão aproximando ainda mais os torcedores de seus times. O campeão inglês Manchester City mostrou isso. A final da Champions refletirá essa tendência?







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Mais que um chamamento para a torcida, a presença da hashtag #Together mostrava o quanto os times da Premier League entendem o poder das mídias sociais na ativação das propriedadesCrédito: Manchester City - http://www.mcfc.co.uk
Por Jeff Paiva (*)

A palavra “juntos”, em inglês, estampava o enorme tapete que cobria o círculo central do Etihad Stadium, casa do Manchester City, nos minutos que antecediam ao início da última rodada do campeonato inglês de futebol. Mais que um chamamento para a torcida em uma rodada decisiva, a presença do sinal “#” mostrava o quanto os times da Premier League entendem o poder das mídias sociais na ativação das propriedades - algo para ser conferido neste sábado, 19, quando acontece a final da Uefa Champions League, entre Bayern de Munique e Chelsea.
Só na fanpage oficial do time campeão inglês (em uma das mais emocionantes finais de todos os tempos) são 2,6 milhões de fãs. O site do clube registrava mais de 200 mil acessos simultâneos logo após a decisão, com todos os Trending Topics, no Twitter, e fotos na página “popular”, no Instagram, dominados por expressões relacionadas.
Mas isso era esperado em uma final. O que salta aos olhos é a maneira profissional, business-oriented, com que os times e a própria liga encaram os pontos de contato digitais. A fanpage do patrocinador oficial, o banco Barclays, dedicada ao torneio, trazia atualizações em tempo real dos resultados e uma linda foto de capa, mostrando o troféu com o nome da cidade-sede dos dois finalistas e a mão do gravador, pronta para eternizar o campeão. Após o apito final, imediatamente a foto foi atualizada com o nome do ManCity.

Durante todo o torneio, os clubes promovem a participação ativa dos torcedores, por meio de promoções, specials no Foursquare, boards no Pinterest, sorteio de ingressos pelas fanpages, usando, inclusive, o mais nobre dos espaços do estádio, as placas de publicidade à beira do gramado. O Manchester City, aliás, é o primeiro clube a ter parceria oficial com o Foursquare, dando camisas oficiais para os primeiros a realizarem o check-in no dia do jogo.

Para comparação com o Brasil, na edição 2012 do ProXXIma, o painel Todo Esporte Agora É Digital destacava a presença de marcas e jogadores no Facebook, como a página de Guaraná Antarctica com cinco milhões de fãs. No Garage, os portais regionais da Globo.com contam como colocam os torcedores em contato com os times.
Só que os naming rights, por exemplo, são, olimpicamente, ignorados. Quantos sabem que os campeonatos regionais são patrocinados pela Chevrolet e que o Brasileirão é Petrobras desde 2009? E o que as páginas oficiais destes patrocinadores e torneios fazem para engajar os e-torcedores, que levam os nomes dos times aos Trending Topics a cada rodada?
Como os clubes podem capitalizar a paixão de milhões de fanáticos, que entopem as páginas de lojas eletrônicas para comprar as novas camisas ainda na pré-venda, sem nem terem visto o modelo?
Se quiserem, realmente, emular o sucesso da Premier League, os clubes, os patrocinadores e as federações do Brasil devem seguir o chamamento estampado no gramado do lotado estádio inglês: Para chegar lá, tem de ser #together!

(*) Jeff Paiva, diretor de plataformas digitais da NBS, escreveu este artigo como colaboração para o Meio & Mensagem.


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sexta-feira, 18 de maio de 2012

Marketing Pessoal: Atitude





Desde que comecei a falar em marketing pessoal, sempre captei com algum tipo de incompreensão das pessoas sobre o que significa essa expressão, que embora pareça se auto explicar, ainda sofre de um entendimento indevido do que de fato seja. O maior equívoco ocorre em decorrência de muitos quererem considerar o marketing pessoal, meramente uma ferramenta para aprimorar a promoção pessoal. Alguns diriam que marketing pessoal é se vestir bem e adequadamente ou ainda tratar bem as pessoas. Não raro, podemos ouvir frases feitas do tipo “Você precisa fazer bem o seu Marketing Pessoal!...!”, o que nos faz pensar em nós mesmos como empresário e empresa e que devemos disponibilizar um “bom produto para consumo”, associado de preferência a bons serviços. Embora esse pensamento em nada esteja errado, ele carece de maior significância e abrangência, já que convenhamos, o mundo está cheio de pessoas que se vestem bem, apresentam-se bem, tratam bem aos outros, se relacionam razoavelmente, mas ainda assim, falta-lhes algo fundamental: ATITUDE!



Pode-se viver uma vida inteira e sendo uma pessoa ótima e de quem todos gostem. Mas será isso o que dá sentido à vida? Eu afirmo com toda convicção que é preciso mais. Para que possamos marcar nossa presença e passagem de forma positiva é necessário que tenhamos uma vida edificante e edificar é construir, realizar... Fazer coisas das quais possamos nos orgulhar. Com a vida é assim, podemos viver de sol a sol, dia após dia, ou podemos interferir com ela, cutucando, provocando e fazendo acontecer. É necessário que se criem condições de interagir. Sem decisão, sem opinião ou sem participação, como isso poderia ocorrer? Daí a importância de colocar a atitude como algo fundamental ao avanço, ao novo e ao crescimento em nossas vidas. E o quê pode ser mais importante do que o conjunto de atitudes em nossa vida. Como já afirmei neste espaço são eles quem ditarão nossos sucessos e insucessos, nossa capacidade de realizar ou não, de conquistar ou de morrer querendo...



Portanto, para vivermos e aproveitarmos a vida com todas as suas dores, cores e sabores, temos de recheá-la de decisões e atitudes. Caso contrário estaremos sempre vivendo sob a égide do quase e do se que nos fazem dizer e viver frases por vezes incômodas: Quando consegui... Quase terminei... Quase conquistei... e ainda Se eu tivesse feito isso... Se eu tivesse falado aquilo... Se... Se... Se... e a vida vai transcorrendo em interjeições que não nos levam a lugar nenhum e nem tiram ninguém do imobilismo.



Agora saber porque parece difícil tomar certas atitudes. Ilustro: porque para tomar atitude, devemos decidir. E nem sempre queremos fazer isso. Medo do fracasso, medo de errar, medo das conseqüências, medo... medo e mais medo. Insistimos em não querer sair da nossa agradável zona de segurança. Romper o limiar do tempo que exige decisões e atitudes e a letargia de ficar pensando, refletindo e analisando eternamente as questões a nossa volta é o que causa a diferença entre pessoas que seguem em frente e pessoas que brincam de “estátua”. Entre atores e eternos expectadores que insistem em apenas assistir a vida passar pelas suas janelas.



Exercer o Marketing Pessoal é sem dúvida bom. Melhor será se ao conjunto de nossas posturas e forma como nos relacionamos com todos a nossa volta, seguirem-se atitudes condizentes com nossas palavras, pensamentos e idéias. Que a ação, a motivação e a iniciativa de fazer sejam grandes e fiéis colaboradoras nesta jornada. E que em tudo e para com todos possamos ser práticos, sinceros e objetivos, sem perder de vista nossa a grandeza de espírito, o discernimento e a vontade de aprender. Que tal diminuir ou até eliminar as pendências em sua vida e tomar aquela decisão que há tempos você está adiando? E para reflexão de hoje: “Aquele que tudo adia, nada deixará concluído, nem perfeito.”(Goethe).


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quarta-feira, 16 de maio de 2012

Novo calendário Maia descarta fim do mundo este ano. Mas…


Escavações numa casa na Guatemala descobrem novo calendário maia que prevê que o mundo continuará por, pelo menos, 7.000 anos mais.
Uma equipe de arqueólogos descobriu os calendários astronômicos maias mais antigos de que se tem notícia e que descartam o fim do mundo em 2012, revelou um estudo publicado no dia 10 de maio, nos Estados Unidos. A descoberta se deu durante as escavações em uma casa, no sítio de Xultún, na Guatemala, e, contrariando a crença popular, não dá qualquer indício de que o fim do mundo ocorrerá este ano, afirmou o arqueólogo William Saturno, da Universidade de Boston, que chefiou a expedição e a escavação. “Os antigos maias previram que o mundo continuará e que, em 7.000 anos, as coisas serão exatamente como eram então”, acrescentou Saturno.
Em um dos quartos da residência, os muros estão cobertos de hieróglifos, com símbolos gravados na pedra e que, na maior parte, representam números de cálculos relacionados aos diferentes ciclos do calendário maia. Trata-se de um calendário cerimonial de 260 dias, do calendário solar de 365 dias, bem como do ciclo anual de 584 dias do planeta Vênus e do de 780 dias de Marte, enquanto os demais acompanham as outras fases lunares. Os hieróglifos são do século IX, isto é, centenas de anos mais antigos que os calendários dos Códices Maias, que foram registrados em livros de 1300 a 1521.

Inscrições
Segundo William Saturno, as inscrições parecem a tentativa de alguém para decifrar um grande problema matemático, como se um muro fosse um quadro negro. “Pela primeira vez podemos ver quais são os dados guardados por um escriba, cujo trabalho era conservar os dados na comunidade maia”, ele explicou. “O mais excitante é a revelação de que os maias se dedicavam a fazer cálculos durante centenas de anos e em locais diferentes dos livros, antes que fossem gravados os Códices, que representam os arquivos desta civilização pré-colombiana, em grande parte destruída pelos conquistadores espanhóis”, afirmou Anthony Aveni, professor de astronomia da Universidade Colgate (Nova York), co-autor do estudo.

Escavações
Cientistas afirmam que escavações revelaram as pinturas internas, que incluem figuras humanas usando vestimentas com plumas. São os primeiros exemplos de arte maia no interior de uma casa, destaca David Stuart, professor de arte meso-americana da Universidade do Texas, que decifrou os hieróglifos. “É estranho que as descobertas de Xultún existam. Estas inscrições e trabalhos de arte nos muros não se conservam bem nos terrenos baixos dos maias, especialmente em uma casa enterrada apenas a um metro sob a superfície”, afirmou Saturno.  Os trabalhos serão publicados na revista americana Science e na edição de junho da National Geographic.
(Fonte: http://www.band.com.br/noticias/ciencia/noticia/?id=100000502892)

Mas… 
Uma análise desapaixonada desse assunto recomenda que não se dê crédito imediato, nem às descobertas anteriores – que falam do fim do mundo (ou de uma mudança radical na Terra) em 21 de dezembro de 2012 – nem às atuais descobertas, que desmentem as anteriores. Não há por que aceitar como verdades indiscutíveis tudo o que se encontra em ruínas centenárias ou milenares, só porque foi encontrado em ruínas centenárias ou milenares. Os povos antigos, assim como os atuais, também eram capazes de escrever tolices e fantasiar fatos, por que não? Por que julgá-los mais sábios (ou mais estúpidos) do que os povos de hoje? Portanto, a prudência recomenda que se espere, para comprovar ou desmentir as descobertas. Só o tempo não mente jamais.

Fonte: http://www.vocesabia.net
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terça-feira, 15 de maio de 2012

Até onde a Lua influencia a nossa vida?


A Lua (do Latim “Luna”) é o único satélite natural da Terra, situando-se a cerca de 384.000 km do nosso planeta. Segundo a última contagem, existem mais de 150 luas no nosso sistema solar: Netuno é cercado por 13 delas, Urano por 27,Saturno tem 60 e Júpiter é o que tem o maior número: possui 63 luas.
Crenças populares

Com mais de 1/4 do tamanho da Terra e 1/6 de sua gravidade, é o único corpo celeste que já foi visitado por seres humanos. A Lua não tem atmosfera e apresenta, embora muito escassa, água no estado sólido (em forma de cristais de gelo). Não tendo atmosfera, lá não existe erosão e a superfície mantém-se intacta há milhões de anos. É afetada apenas pelas colisões com meteoritos. É a principal responsável pelos efeitos de maré que ocorrem na Terra.

As tradições populares falam de inúmeras influências da Lua em nossas vidas. Por exemplo, dizem que:

- A madeira cortada depois da Lua Cheia, seca depressa e dá boa lenha, ao passo que, cortada depois da Lua Nova, não seca tão rapidamente, mas é mais durável e presta-se para os trabalhos de carpintaria e marcenaria.
- Quando se deseja começar uma coisa nova que deve durar muito tempo, essa coisa deve ser feita quando a Lua estiver num signo astrológico fixo, isto é, em: Touro, Leão, Escorpião ou Aquário.
Querendo acabar logo uma tarefa, deve-se começá-la quando a Lua estiver num signo cardinal, isto é, em Áries, Câncer, Libra ou Capricórnio.
- Querendo que qualquer ação ou negócio dê resultados positivos mas fique em segredo, deve-se realizá-lo 8 horas antes ou 8 horas depois da Lua Nova.
Pelo contrário, querendo que o trabalho ou ato seja divulgado, conhecido, comentado e muito falado, deve-se empreendê-lo 8 horas depois da Lua Cheia.
Viagens importantes devem ser iniciadas quando a Lua estiver em Áries, Câncer, Libra ou Capricórnio.
Para obter flores belas e bonitas, as sementes ou as mudas devem ser plantadas quando a Lua estiver no signo de Libra e se achar entre a Lua Nova e o Quarto – Crescente.
Tudo o que dá fruto acima da terra deve ser plantado nos dias que vão desde as 24 horas depois da Lua Nova até o dia da Lua Cheia. O que dá fruto embaixo da terra deve ser plantado na quinzena que vai desde as 24 horas depois da Lua Cheia até o dia da Lua Nova.
Pessoas fracas e doentes sentem mais intensamente a influência da Lua. Insônia, cansaço, dores, erupções, inchaços são mais fortes depois da Lua Nova, ao passo que são mais fracos na quinzena do Minguante.
As plantas curativas devem ser colhidas quando as hastes estão cheias de seiva, perto da Lua Cheia e, de preferência, durante a madrugada.
Você acredita? Bem, como dizem os espanhóis, ”Yo no creo em brujas, pero que las hay, las hay!” (em Português, “Eu não creio em bruxas, mas que elas existem, existem!

A astrologia
Existem também fatos sobre a Lua ligados à astrologia. Por mudar sua forma de aparecer no céu, de acordo com suas fases, na simbologia, a Lua é um símbolo de inconstância e mutabilidade. Ela é a essência da nossa natureza emocional, determina as nossas necessidades básicas de nutrição e de segurança, revela as nossas manifestações inconscientes, determina como guardamos as impressões das experiências vividas, como é o nosso humor e como são as nossas reações.

Lua mulher
Venerada como divindade entre as antigas civilizações, a Lua é um símbolo feminino, associado à fecundidade, à fragilidade, à ilusão e à pureza. Diz ainda como compreendemos o universo maternal e feminino. A Lua acompanha as fases das mulheres, tanto que o ciclo menstrual completa-se a cada 28 dias, tempo necessário para a Lua dar uma volta em torno da Terra. Existe também a íntima relação entre as fases da Lua e a gravidez: Lua Nova no momento da concepção; Crescente em relação ao desenvolvimento do feto; Cheia quanto ao nascimento da criança e Minguante, depois do parto – quando toda a vitalidade transfere-se para o leite materno. No mapa astral da mulher, a lua representa o tipo de mãe que ela será. No mapa do homem, a lua mostra como ele reage em relação à mulher, bem como qual o tipo de mulher que o atrai. A Lua é o pêndulo da Terra, exerce influência irrefutável, não só sobre nosso planeta, mas também na psiquê e no espírito humano. Dentro da magia, desde tempos remotos aprendeu-se a reconhecer e utilizar os poderes mágicos da Lua. É um dos elementos mais importantes na análise astrológica, pois governa os nossos instintos básicos, a nossa maneira intuitiva de ser, o nosso lado mais sensível e emocional. A Lua rege a nossa alma, os nossos sonhos, as nossas fantasias e outras manifestações do “eu” profundo e inconsciente.

O calendário
Na pré-história, os homens levantavam templos de pedras, como o de Stonehenge, na Inglaterra (foto), para observar os fenômenos da Lua. No século XVII, o italiano Galileu Galilei fez grandes descobertas utilizando uma luneta. Em 1969, finalmente o homem pisou na Lua. Sem a Lua, seria difícil conhecer a própria Terra. Há milênios, os gregos olharam para o nosso satélite, mais precisamente a sombra circular que se projetava sobre a Lua cheia (eclipse) e compreenderam que a Terra era redonda. Depois, calcularam a dimensão da Lua e da Terra, assim como a distância entre elas. Foi observando a cadência da Lua que o homem começou a entender o tempo. Quando tudo começou, o dia e a noite já estavam criados. Mas ainda faltavam a semana e o mês e foi a Lua que deu as indicações, com suas quatro fases que se repetem ciclicamente. Já que cada fase lunar dura, aproximadamente, 7 dias, concebeu-se a semana (“septimana”, em Latim), reconhecida oficialmente somente no ano 325 depois de Cristo. O primeiro dia foi dedicado ao Sol e o segundo à Lua. Depois o homem percebeu que para a Lua completar um ciclo inteiro (uma lunação), devia-se esperar 29 dias. Assim apareceu o mês. Mas era preciso um espaço de tempo maior para medir viagens, construções e a vida do homem. O próximo passo foi a fixação do ano, com seus 12 meses. O nosso calendário com 365 dias, leva em conta o tempo que a Terra precisa para cumprir uma volta completa em torno do Sol. Mas, até hoje, os muçulmanos seguem o antigo calendário lunar, que começa sempre na Lua Nova, sem importar o fato de que o ano,

As marés
Os movimentos dos líquidos na Terra sofrem influência direta da Lua. Conforme a posição e a fase desse astro, observam-se variações de áreas nos níveis das águas, dos mares e dos rios, provocados pela atração gravitacional que a Lua exerce sobre nosso planeta. Quando a Lua é nova ou cheia há um alinhamento com o Sol, o que acentua a atração gravitacional sobre a Terra, e então ocorrem as marés altas, que são conhecidas por marés de água viva. Por outro lado, quando a Lua é crescente ou minguante os astros formam ângulos retos, de maneira que as forças gravitacionais quase se anulam. Nestas fases ocorrem as chamadas marés de água morta.

A pesca
A importância da Lua para a pesca existe tanto para a pesca em alto mar, quanto para a dos rios e lagos. Na Lua Nova existe uma falta de luminosidade lunar que faz com que os peixes fiquem no fundo das águas, período neutro. Na Lua Crescente a luminosidade ainda é pequena e são poucos os peixes que sobem a superfície, período regular. Na Lua Cheia a luminosidade é intensa, fazendo com que os peixes sejam atraídos para a superfície e provocando também um aumento do seu metabolismo e, portanto, do seu apetite, período excelente para a pesca. Na Lua Minguante, os peixes ainda estão na parte mais rasa das águas, aproveitando o que resta da luz, período bom.

A agricultura
Muitos agricultores adaptam seu calendário de cultivo e poda às fases da Lua, baseando-se no aproveitamento correto da sua luminosidade que, embora menos intensa do que a do Sol, penetra mais fundo no solo e pode acelerar o processo de germinação das sementes. As culturas são também influenciadas pela atração que a Lua exerce sobre os líquidos, sabendo-se que as plantas são compostas de grande porcentagem de água. Encontra-se o dia mais propício para cada tipo de atividade agrícola, observando as fases da Lua e a passagem dela pelos Signos do Zodíaco.

Corte de cabelo
A Lua tem influência também nos processos biológicos animal e vegetal. Os fluxos da água em nossos corpos e o da seiva nos vegetais são regidos pelas chamadas marés biológicas. Com base nesses fatos, nisto surgiram algumas regras e noções básicas para o tratamento da saúde e da estética:
 Lua Nova – não é propício para o corte mas é um bom momento para tingir os cabelos e mudar o penteado.
• Lua Crescente – é o momento adequado para cortar os cabelos, para que cresçam rápido e portanto mais finos.
• Lua Cheia – da Lua Cheia à Minguante, os cabelos crescem mais lentamente e aumentam de volume. Bom para cabelos finos.
 Lua Minguante – da Lua Minguante à Nova é o período indicado para cortar os cabelos a fim de fortalecê-los. Bom para cabelos fracos e quebradiços.

Mitos sobre a lua
No sábado, 5 de maio, aconteceu um fenômeno astronômico interessante, a “Superlua”. Foi uma coincidência entre o perigeu lunar (o ponto da órbita em que ela está mais perto da Terra) e a Lua Cheia, proporcionando uma Lua visualmente 14% maior e 30% mais brilhante do que uma Lua Cheia normal. Em homenagem ao belo espetáculo, aqui vão algumas concepções erradas sobre o nosso satélite,

Lunáticos
A palavra “lunático” tem suas raízes na palavra “lunar”, e um bando de gente, de enfermeiras a bombeiros e policiais, garantem que, na Lua Cheia, as coisas costumam “esquentar”. Mas esta história não se sustenta. Em 1985 foi feita uma pesquisa sobre os momentos das crises mentais e a fase da Lua, e se descobriu que o folclore que liga a Lua Cheia a partos, comportamento criminoso, psicótico e outros distúrbios, não tem base científica. Da mesma forma, a pesquisa não encontrou ligação entre o resultado de cirurgias e a fase da Lua.

Superlua das catástrofes?
Nada disso. A razão de existirem Superluas é porque a órbita da Lua não é perfeitamente circular. Quando está mais perto da Terra, por conta da órbita elíptica, ela dá um “puxão gravitacional” um pouco mais forte na Terra. Mas não é nada que a Terra não consiga dar conta.
As forças de maré sobre a Terra são 42% mais fortes quando a Lua está mais perto, o que causa alterações na altura das marés, mas não há nenhum efeito notável sobre terremotos e tsunamis (uma força minúscula aumentada em 42% continua minúscula).
Curiosamente, o nome “Superlua” não é da astronomia, mas sim da astrologia. Vai entender…

O pouso lunar foi uma fraude?
Existem os vídeos. Existem as rochas. Existe uma dúzia de astronautas que retornaram orgulhosos à Terra, para contar como é caminhar sobre a Lua. Mas, mesmo assim, as teorias de conspiração, dizendo que os pousos lunares foram uma fraude continuam existindo. São inumeráveis e variadas, indo desde alegações de que não havia poeira sobre o apoio da Apolo 11 e que, por isto, tudo deve ter acontecido dentro de um estúdio de filmagem, até afirmações de que as amostras de rochas são falsificadas. Não adianta dizer que na Lua não há atmosfera, a gravidade é menor e, por isto, os grãos de poeira se comportam de forma diferente. Ou que as amostras têm sido examinadas por centenas de cientistas do mundo inteiro, que confirmaram a sua autenticidade. Por mais infundadas que sejam, as teorias conspiratórias são dolorosas para os astronautas que arriscaram suas vidas para chegar à Lua. Em 2002, um sujeito chamado Bart Sibrel levou um merecido soco do septuagenário astronauta Buzz Aldrin, depois de perseguir o militar, chamando-o de covarde, mentiroso e exigindo que ele jurasse sobre a Bíblia que tinha pousado na Lua.

Queijo verde?
É claro que não é preciso explicar que a Lua não é feita de queijo, mas convém explicar o mito no qual alguém, um dia, acreditou, ou seja, que a Lua era feita de queijo verde. Essa lenda começou com uns versos irônicos do poeta inglês John Heywood (1497-1580) que escreveu (a grafia é do Inglês do século XVI): “Ye set circumquaques to make me beleue / Or thinke, that the moone is made of gréene chéese.” (em Português, “Vocês fizeram de tudo para me fazer crer / Ou pensar, que a Lua é feita de queijo verde”). Em outras palavras, a primeira menção que se tem da Lua ser feita de queijo verde é uma piada sobre a ideia de que alguém pudesse acreditar nessa história maluca. Só que o poeta Heywood subestimou as crianças americanas do século 20. Um estudo, publicado em 1920, no American Journal of Psychology, divulgou que crianças declararam, sobre suas crenças a respeito da Lua, que, realmente, ela é feita de queijo.

A América da guerra fria era louca pela Lua
É outra mentira. Durante o programa Apollo, 45% a 60% dos americanos acreditavam que o governo estava gastando dinheiro demais nos voos espaciais. Pesquisas de opinião nos anos 1960 colocavam as missões espaciais no topo dos programas que os americanos gostariam que fossem cortados. O público nunca teve muito entusiasmo pela exploração lunar, especialmente com relação aos altíssimos custos associados à mesma. O pouco entusiasmo foi se apagando com o tempo, até que, no final do programa Apolo, em dezembro de 1972, este parecia um maratonista esgotado e claudicante, forçando todos os músculos para alcançar a linha de chegada antes de desmaiar.
Como se pode ver, é enorme a influência que a Lua exerce sobre a vida humana. Independentemente de crenças particulares e religiosas, existem inúmeros fatos que dão à Lua profundos significados históricos e antropológicos.


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