sexta-feira, 27 de abril de 2012

Interativas, colaborativas e por toda parte

Criatividade – e onde ela está – é tema de debate entre Erh Ray, da BorghiErh/Lowe e Raphael Vasconcellos, do Facebook, recém saído da AgênciaClick Isobar

Raphael Vasconcellos fala sobre criatividade ao lado de Erh Ray. Para eles, é preciso estar atento a todos os estímulos


A busca de inspiração para a criação de boas campanhas foi tema do segundo painel do Wave Festival 2012, "Criatividade: ei, ela está em todas as partes", com a participação de Erh Ray, presidente da BorghiErh/Lowe e Raphael Vasconcellos, recém contratado do Facebook (e ex-VP executivo e de criação da AgênciaClick Isobar) , e mediação de Pyr Marcondes, diretor da plataforma Proxxima.

Um apontamento surgido logo no início do debate dá conta de que a criatividade não pode ser encarada apenas como a geração de boas ideias. Mas, sim, o processo criativo – da primeira ideia até sua veiculação em mídia (seja ela qual for), adequada às demandas do cliente. “Ter ideias é fácil. Difícil é colocá-las na rua”, disse Erh Ray, sobre a complexidade cada vez maior de se deflagrar uma campanha.

Em linha com Ray, Vasconcellos acredita que a publicidade não deve se contentar com a série de “nãos” que podem surgir nas diversas etapas do processo criativo. É preciso pensar, quebrar a cabeça e se reinventar para colocar na rua campanhas que mexam com o consumidor. “É muito fácil dizer não na hora H”, afirmou. “Mas é aí que está a graça do nosso trabalho, e é essa luta que faz a diferença.”

Neste contexto de ideias surpreendentes, Erh e Vasconcellos defenderam a importância de se acumular referências e senso crítico para que o que se crie esteja em linha tanto com os anseios dos clientes quanto com o que se deve esperar criativamente da publicidade. Isso, para ambos, é algo que se aperfeiçoa com tempo de mercado e volume de campanhas lançadas.

Com a multiplicação de plataformas, Vasconcellos adiciona a esse processo a incorporação de profissionais de tecnologia, capacitados tecnicamente para produzir campanhas digitais surpreendentes – e eficazes. A equipe de criação da AgênciaClick, por exemplo, conta com 95 profissionais e um grupo integrado de especialistas técnicos, com conhecimento avançado de software, preparados para conceber as campanhas.

Mais pessoas, mais formatos
Com o aumento substancial de possibilidades, plataformas e linguagens, é de se esperar que cresça o número de possibilidades para se ter ideias. E isto se reflete no dia a dia das agências, segundo os criativos. Vasconcellos cita como exemplo os parceiros a quem costuma delegar a execução de games para plataformas móveis. “É claro que eles sabem fazer isso melhor que nós.”

Para ele, as agências têm um papel, hoje, de maestria em relação a grupos isolados de criatividade. “Às vezes as boas ideias vêm da produtora, do fotógrafo. E cabe à agência unir ideias vindas de fora com as ideias de dentro, associadas ao momento que o cliente vive. Mas vejo um entorno cada vez mais rico.” Num contraponto, Erh acredita que ainda assim é preciso que o criativo tenha um trabalho importante no processo. E defende o respeito a processos e a uma rotina na criação.




Fonte: http://www.meioemensagem.com.br
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